“Considerando os treinos livres, foi um fim de semana muito positivo. O carro estava muito abaixo, acendeu entre os treinos livres e a classificação, quando uma bandeira vermelha na minha volta rápida me impediu de ficar entre os oito que disputam o Q3. Na corrida de ontem (sábado), com grid invertido, larguei em quarto e cheguei no pódio, o que horas antes era inimaginável, mesmo perdendo um pouco de tempo no pit stop. Hoje tive problemas de freio, além de ter menos push (usos do botão de ultrapassagem) que os carros que chegaram entre os primeiros. Então, chegar em 10º foi bom, e só foi possível graças a um bom pit stop. Chegar nesse estágio do campeonato em 6º, no bolo ali da frente, quando ainda estamos longe do que pretendemos em termos de desenvolvimento do carro e até entendimento do novo regulamento, é mais que a gente poderia esperar”

Depois da vitória de ontem, Cesar Ramos largou em 11º hoje, e ganhou uma posição. A partir da terceira volta, começou uma disputa acirrada com o companheiro de equipe, que havia sido ultrapassado por Rafael Suzuki e estava em 9º. Os dois Toyota da Ipiranga ficaram lado a lado por quatro curvas, e Cesar acabou rodando. Voltou à pista em 29º e cruzou a linha de chegada em 24º.

“A gente teve que mexer nos freios de sábado para domingo e o carro teve problemas, estava bloqueando em algumas situações. Quando eu estava na disputa com o Thiago eu ainda não tinha noção exata desse problema. O Gabriel (Casagrande) vinha atrás de mim, botou muita pressão e na verdade eu bloqueei as rodas tentando me defender dele, não teve nada a ver com a disputa com o Thiago. Depois do pit stop o carro perdeu ainda mais rendimento. A gente sabia que tinha sacrificado um pouco o carro e os pushes para vencer no sábado, mas não esperava uma queda tão grande de rendimento. De qualquer forma, o saldo do fim de semana foi superpositivo, vencer uma corrida em Interlagos não tem preço”, avalia Cesinha.