Considerando o regulamento da categoria, que adota na corrida 2 um grid invertido em relação às dez primeiras posições da corrida principal, a estratégia traçada pela Ipiranga Racing certamente será de manter os dois pilotos entre os dez primeiros nas duas provas, fazendo um ‘caminhão de pontos’.

Thiago Camilo, que ganhou três corridas no Velocitta – é o maior vencedor -, só foi o maior pontuador em uma etapa em que não subiu ao pódio, a 7ª de 2017, quando conquistou dois quartos lugares.

“A gente chega no autódromo com o objetivo de fazer pole position e ganhar corridas, e vai se adaptando ao que consegue extrair do carro. Desde os treinos livres a gente vem sofrendo um pouco com o desgaste de pneus, hoje no Q1 tive que dar uma volta a mais para passar para o Q2 e isso de certa forma tirou minha chance de ficar entre os seis do Q3. Já identificamos algumas coisas que podem estar causando esse desgaste e vamos trabalhar para minimizar esse problema para as corridas e brigar por bons pontos nas duas corridas”, disse o piloto do Toyota número 21, que vem de uma etapa, em Interlagos, onde largou em 18º e chegou em quinto na primeira corrida, e na segunda largou em sexto e chegou em segundo, sendo o maior pontuador do fim de semana.

Cesar Ramos, piloto do Toyota número 30, conseguiu se colocar entre os seis pilotos que disputaram a pole position no Q3, mas não chegou a entrar na briga. “A gente enfrentou um problema de aderência em todas as sessões de classificação, e foi se agravando. Vamos para as corridas pensando em pontuar, mas é claro que se surgir uma oportunidade de pódio nós vamos lutar por ele”.