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Kart: pilotos Copa SP sonham com vaga para representar Brasil no Mundial Rotax
Reportagem: Rodrigo França / Luiz Felipe Chaguri
Foto: Pedro Bragança
Paulista Digital
Mundial de Rotax será disputado em Portugal em novembro e uma das vagas brasileiras sairá da Copa São Paulo de Kart, onde os pilotos competem regulamente durante o ano.

A sexta etapa da Copa São Paulo de kart tem tudo para ser um "treino de luxo" para os competidores brasileiros que sonham com uma vaga no Mundial de Rotax, competição que será realizada entre 19 e 26 de novembro em Portimão, Portugal. Entre as cinco vagas reservadas para o Brasil, uma delas será definida no Kartódromo Granja Viana, a da Rotax Júnior Max, na sétima etapa da Copa SP (17 de setembro). Antes disso, neste final de semana, os pilotos competem pela sexta etapa do campeonato com duas baterias para cada categoria.

"Será uma etapa extra do campeonato, portanto, todos os pilotos com idade para competir na categoria Rotax Júnior Max podem se inscrever. Vamos aproveitar a data da Copa São Paulo do KGV, que é um grande parceiro nosso, e quem ganhar a etapa de setembro automaticamente leva a vaga para competir na seletiva. Nós vamos divulgar em breve o formato das baterias, mas o piloto precisa ter apenas o chassi, já que a seletiva é realizada com motores sorteados", diz Binho Carcasci, lembrado que a Júnior Max abrange pilotos com idade mínima de 11 anos desde que completem 12 anos ainda em 2022, enquanto que a idade limite é de 14 anos.

"Essa etapa deste final de semana no KGV é interessante para os pilotos já começarem a treinar na Júnior Max e chegarem mais bem preparados na Seletiva que vamos realizar em setembro", completa Binho, que é representante da Rotax no Brasil.

Bicampeão paulista de kart, Tito Giaffone foi o representante brasileiro na Rotax Júnior Max em Sakhir, no Bahrein, onde foi realizado o Mundial de Rotax de 2021, e aprovou a organização, formato e nível da competição.

"Disputar o Mundial de Rotax foi uma experiência única para mim no ano passado. Nunca imaginei que teria essa oportunidade e o que mais gostei da competição foi ter corrido em grids com 35, até 36 pilotos na mesma prova. As disputas são intensas em todas as partes da prova, sempre você está envolvido em alguma briga na pista e é muito legal. A corrida inteira é disputada demais", diz Tito, que fez sua primeira competição internacional no Mundial de Rotax.

Além de Tito, o Brasil também esteve representado no Mundial de Rotax 2021 por Pedro Sousa na Sênior Max, Leonardo Reis na Rotax DD2, além de Fernando Guzzi e João Cunha na Rotax DD2 Masters. Para 2022 serão cinco vagas brasileiras: Júnior Max, DD2, DD2 Master, Max e Mini Max.

"A organização do Mundial era super boa e os karts eram muito bem equalizados, com praticamente todos os pilotos virando em uma diferença de apenas três ou quatro décimos. Esse ano estou muito motivado para buscar essa vaga de novo e vou fazer de tudo para ganhar. É um evento fechado, então é muito bacana estar lá por já ter conquistado vaga por outra competição. Isso é sensacional e estou querendo muito ir pra lá de novo", completa Tito.

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