Ambas as sessões de treinos neste primeiro dia em Zandvoort foram marcadas por interrupções, com vários carros saindo da pista, alguns deles batendo nas barreiras. Em termos de tempos de volta, Lando Norris foi o líder incontestável, o mais rápido em ambas as sessões, com 1min10s278 no TL1 e 1min09s890 no TL2. Na segunda hora, tanto o inglês quanto seu companheiro de equipe Oscar Piastri (1min09s979) ficaram abaixo da barreira dos 1min10s, mas entre as duas McLaren estava a Aston Martin de Fernando Alonso, que registrou o melhor tempo de 1min09s977.

O dia na pista

Apesar da ameaça de chuva pairando sobre a segunda hora, os pneus de chuva permaneceram nas prateleiras das equipes durante o dia todo. Nada menos que nove pilotos utilizaram um dos seus dois conjuntos de pneus Duros disponíveis neste fim de semana. Tsunoda no TL1; Leclerc, Hamilton, Verstappen, Russell, Lawson, Hadjar, Albon e Sainz no TL2. Na verdade, o piloto francês da Racing Bulls não completou sequer uma única volta com seus C2, pois teve de estacionar o carro no início da volta devido a um problema técnico. Algo semelhante aconteceu no TL2 com Antonelli, que escapou para a brita no início da sessão. Na segunda hora, o piloto italiano da Mercedes se concentrou nos pneus Macios, rodando com dois conjuntos de C4, e assim será o único piloto a ter dois conjuntos de pneus Duros e dois de Médios para o restante do fim de semana. Os outros dez pilotos têm dois conjuntos de Médios e um de Duros, obviamente além dos Macios que serão utilizados na classificação.

Simone Berra – Engenheiro chefe da Pirelli

“Um dia bastante interessante, com muita ação, já que as equipes se esforçaram para aproveitar ao máximo o tempo disponível, comprometido por várias interrupções ao longo das duas horas de treinos livres. A indicação mais significativa de hoje é que todos os três compostos parecem capazes de desempenhar seu papel na corrida. O Duro provou ser o mais durável, com o menor nível de abrasão, mas, com temperaturas como as que vimos hoje, isso pode ser um pouco penalizante em termos de aquecimento e performance. O Médio oferece o melhor equilíbrio entre performance e degradação, mas o Macio também pareceu competitivo em corridas longas em alguns carros. O C4 proporcionou um ganho de performance maior em relação ao C3 do que o esperado, sem, como mencionado anteriormente, sofrer tanto em trechos mais longos.

A pista ficou significativamente mais rápida ao longo das duas sessões, à medida que a linha de corrida foi ficando mais limpa, removendo a areia trazida pelo vento. M Já a diferença de evolução entre uma sessão e outra foi menos significativa, já que apenas uma categoria de apoio esteve na pista entre elas. Em termos de utilização dos pneus, é interessante ver como as equipes se dividiram quase igualmente entre as que optaram por dois pneus Médios e um Duro por piloto para o restante do fim de semana e aquelas que preferiram o C3 em detrimento do C4. Isso significa que a terceira sessão de treinos livres deve ser particularmente interessante. Em termos de estratégia, possivelmente ainda mais do que se pensava anteriormente, a escolha entre uma e duas paradas está totalmente aberta, especialmente agora que o pneu Macio é uma opção viável.”