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Traçado coberto intriga equipes na Fórmula E em Londres
Reportagem: Rodolpho Siqueira
Com parte do percurso dentro de um centro de convenções, circuito de rua promete ser a estrela do final de semana.

O retorno das ruas da cidade de Londres ao calendário do Campeonato Mundial de Fórmula E, no próximo final de semana (24 e 25), promete ser ainda mais cheio de emoções, especialmente para os engenheiros e pilotos da categoria dos carros elétricos. Com parte de seus 2.525 metros percorridos pela primeira vez dentro do Centro de Exposições de Londres, às margens do Rio Tâmisa, o traçado vai impor aos competidores alguns desafios únicos e, dependendo das condições do clima, difíceis de solucionar.

"Voltamos para Londres após quatro anos de ausência, mas em uma pista totalmente nova e cheia de características e personalidade bem próprias", diz Lucas Di Grassi, que defende a equipe Audi Sport Abt Schaeffler e realizou testes de simulador usando o traçado virtual londrino, onde a categoria disputa uma prova no sábado e outra no domingo.

"Será a primeira vez que competiremos em uma pista que tem metade de seu percurso dentro de um edifício. Por isso teremos pisos, temperaturas e condições de aderência bastante distintos em cada trecho. E, se chover, como é comum em Londres, o jogo muda completamente. Mas só saberemos isso quando estivermos andando na pista", explica Di Grassi.

"Muitas curvas" – "Não é um traçado particularmente veloz de forma geral. Também não será critico em termos de consumo de energia. Proporcionalmente, tem várias curvas para uma pista pequena e, a princípio, oferece poucos pontos de ultrapassagem. Então é bem diferente das demais pistas que usamos na Fórmula E", avalia o brasileiro.

As duas provas do final de semana terão transmissão ao vivo pela TV Cultura e SporTV. Após 11 etapas, a disputa pelo título permanece bastante aberta. Do primeiro colocado, Sam Bird (Inglaterra, Jaguar Racing), ao 15º, Jake Dennis (Inglaterra, BMW Andretti), há apenas 27 pontos de diferença – em campeonato que coloca em jogo um máximo de 30 pontos por corrida. Com quatro provas a serem disputadas até o encerramento da temporada, dia 15 de agosto, em Berlim, ainda há 120 pontos a serem conquistados em 2021. Di Grassi ocupa a 11ª posição na tabela.

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