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Como identificar irregularidades no combustível e não correr riscos
Reportagem: Talita Marcon
Imprensa ICL
Crise econômica agravada pelo coronavírus levam motoristas a buscar por combustíveis mais baratos.

Na busca pelo melhor preço, muitas vezes o consumidor esquece de se atentar à dois fatores importantes: qualidade e procedência do combustível, que no final das contas, pode transformar a economia, em um prejuízo maior ainda. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Combustível Legal mais de 15% das bombas de combustível do Estado de São Paulo, contém alguma irregularidade, fiscal ou operacional.

Segundo o Diretor do Instituto Combustível Legal , Carlo Faccio, as campanhas com preços agressivos em dias e horários específicos, principalmente nos finais de semana, podem ser um dos indícios de fraudes operacionais, considerando limitações de fiscalizações. Outra prática rotineira está relacionada com irregularidade fiscal, como a não entrega de notas fiscais para o consumidor. "Por este motivo é importante abastecer em postos de confiança e exigir a nota fiscal. Já são mais de R$ 7,2 bilhões em impostos que deixam de ser pagos por ano, de acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado em 2019", diz Faccio.

Além da segurança, combustível adulterado coloca em risco a saúde financeira do motorista. Entre os gastos mais comuns realizados pelo consumidor após o uso de um combustível adulterado estão, o entupimento da bomba da gasolina, que em média é cobrado cerca de R$ 300,00, além de problemas no sistema de injeção eletrônica, R$ 1.500,00 e outros muitos problemas, além de falhas imediatas, como engasgos, falha no momento da partida, perda repentina de potência, barulhos e aumento do consumo de combustível.

"Por isso, fique de olho nos possíveis sinais, postos que não possuem marca ou que não informam a procedência dos combustíveis, falta de placa ANP com todas as informações do posto de forma visível para o consumidor, como número do CNPJ, razão social e endereço do posto", comenta Faccio.

Caso ainda não esteja convencido da procedência do combustível, o consumidor pode solicitar tanto o teste de qualidade, como o teste de quantidade, que mensura o volume de combustível que entrou no tanque do carro. "No caso da gasolina, o teste da proveta permite saber se esse combustível tem, realmente, os 27% de etanol, obrigatórios por lei", completa.

Sobre

Com forte representatividade, o Instituto Combustível Legal (ICL) nasceu com uma missão muito clara: construir um ambiente ético e leal no setor de combustíveis, atuando no combate às fraudes e estimulando a concorrência saudável, na qual o grande beneficiado é o consumidor.

Site: http://institutocombustivellegal.org.br/

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