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Stock Car: Galid leva Shell ao top5 no primeiro treino livre em Londrina
Reportagem: Luis Ferrari
Foto: José Mário Dias
Sob forte calor, pilotos se adaptam ao novo pacote aerodinâmico da Chevrolet, e líder Ricardo Zonta avalia carro com lastro de 30 quilos.

Numa tarde de muito calor em Londrina, Galid Osman levou a Shell ao top5 no primeiro treino livre da quarta etapa da temporada de 2020 da Stock Car. Átila Abreu também ficou entre os dez mais rápidos desta sexta-feira, na nona colocação, enquanto Gaetano di Mauro foi o 15º, e o líder do campeonato Ricardo Zonta acabou em 23º.

Na atividade desta sexta-feira, os competidores testaram o comportamento dos pneus com um alta degradação, já que a pista londrinense é uma das que mais desgastam os compostos, pelo fato de o piso ser antigo e ter muitas pedras na trajetória ideal dos carros em algumas curvas.

Além disso, no caso de Zonta, o treino desta sexta-feira serviu para uma adaptação e análise do conjunto com o lastro de performance de 30 quilos. Em 2020, o paranaense do carro #10 já conquistou duas vitórias em quatro provas, incluindo a última Corrida do Milhão, em Interlagos.

Para os demais representantes da Shell, o dia também foi de adaptação, mas no caso aos pacotes que passam a ser utilizados nesta etapa pelos modelos Chevrolet Cruze. Entre as novidades, há modificações na asa, assoalho e altura do carro para que seja aumentada a eficiência aerodinâmica na comparação com o modelo Toyota Corolla.

Os carros da Stock Car voltam à pista na manhã deste sábado, a partir das 8h, para o segundo treino livre. Já a classificação será realizada às 11h15. O canal por assinatura SporTV2 vai exibir ao vivo a sessão que define o grid de largada da corrida 1.

Domingo serão disputadas as duas provas da rodada dupla, às 12h30 e 13h25, respectivamente. O SporTV2 também fará a transmissão ao vivo das duas corridas.

O que eles disseram:

“Evoluímos bastante o carro de Interlagos para cá. Tínhamos um problema muito grave com a frente em Interlagos. Corrigimos tão bem esse problema, que agora o problema é na traseira. Mas a equipe está acertando bem o setup e acho que teremos um carro competitivo para largar entre os oito, dez primeiros. Os Corollas ainda têm uma vantagem. O pacote 2, que teoricamente era para liberar a altura do carro, para nós não muda nada, porque já estamos no limite de altura, não dá mais para baixar a traseira. Vai ser mais uma corrida difícil de bater os Toyotas, quem sabe a partir das próximas etapas, a organização não dê uma mexida para equalizar melhor.”

Galid Osman, piloto do carro #28 da equipe Shell V-Power Crown Racing

“Nós ficamos bem preocupados depois do shakedown e do começo do treino, mas era pneu usado, um pode ter sofrido um desgaste maior do que o outro. O carro saía muito de traseira, com muita dificuldade nas frenagens. Quando colocamos o pneu novo, o carro melhorou muito, me deu mais confiança, mas continua sendo traseiro. Nas freadas fortes, é onde continuo tomando mais tempo dos outros carros. Crescemos no cenário, agora é coletar as informações do carro do Galid. Com os pacotes 1 e 2 da Chevrolet, o carro não melhorou muito. A asa pode ter feito efeito, mas não é algo como tira e coloca, falo apenas pela sensação do carro. Na questão de altura, não dá diferença por causa das zebras altas, você não consegue andar de carro baixo, não conseguimos explorar o que o pacote dá. O calor gera muita preocupação, porque em São Paulo o problema de temperatura de freio e carro foi equacionado, mas uma corrida foi na chuva e outra no frio, e Interlagos é uma pista grande, com retas longas, dá tempo de refrigerar. Aqui, as retas são estreitas, com muros dos lados, a temperatura está em torno dos 40 graus na pista, não tem tempo de refrigerar. Preocupa muito o desgaste dos pneus, e no treino cada um anda sozinho, você não está numa fila na qual tem o problema exponencial de desgaste do carro. Mas é um problema que todos vão enfrentar.”

Átila Abreu, piloto do carro #51 da equipe Shell V-Power Crown Racing

“Parece que melhorou um pouquinho, na frente do carro, mas ainda tem bastante o que buscar. Teve algum problema no carro e não pude fazer um bom treino, mas agora é colher os dados e ver o que dá para melhorar no próximo treino e na corrida. Com certeza quem cuidar mais do equipamento vai ter vantagem durante a corrida por causa do calor, e dá para ver que da primeira para a segunda volta já tem uma diferença grande. Então, quem conseguir cuidar melhor dos pneus e trabalhar bem o seu carro no fim de semana, vai fazer a diferença.”

Gaetano di Mauro, piloto do carro #11 da equipe Shell Vogel Motorsports

“Carregamos um lastro de 30 quilos e, nesse primeiro treino, não sabemos por que as freadas estão tão difíceis. É preciso trabalhar e analisar os dados para ver o que está acontecendo, perdemos muita aderência. A temperatura pode estar atrapalhando bastante, mas é para todos. Precisamos trabalhar para ver onde evoluir, nesse perfil no qual o lastro acaba interferindo bastante na pista para nós. Pode ser que o lastro esteja atrapalhando, pois não estávamos andando com ele e agora estamos. Mas perdi o grip do carro, não sei se pelo lastro ou pela temperatura.”

Ricardo Zonta, piloto do carro #10 da equipe Shell RCM

Resultado do treino:

1º G.Casagrande - 1m12s325
2º C.Ramos - 1m12s581
3º J.Campos - 1m12s657
4º T.Camilo - 1m12s851
5º G.Osman - 1m12s953
6º D.Serra - 1m12s957
7º L.Foresti - 1m13s020
8º G.Salas - 1m13s046
9º Á.Abreu - 1m13s064
10º N.Piquet - 1m13s172

Sobre a Raízen:

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

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