Chuva garante emoção no primeiro dia de prova

Com o tempo nublado os competidores partiram de Foz do Iguaçu com destino a Cascavel. O início do percurso foi feito, na maior parte, por estradas de chão. O contraste entre a terra vermelha e as extensas plantações chamava a atenção. No terreno plano a velocidade média era relativamente alta. Destaque para os "murunduns" (ondulações no terreno que dão a sensação de estar em uma pequena montanha russa).

A temperatura estava amena e isso ajudou, pois os competidores não tiveram que enfrentar o forte calor dos últimos dias. Como previsto, ocorreram pancadas de chuva isoladas, evitando assim a poeira que algumas vezes chega a incomodar.

Poucos quilômetros antes do término da 1ª etapa, em uma propriedade particular, estava localizado o trecho mais complicado do dia: o cruzamento de um pequeno rio, seguido de um atoleiro e uma subida íngreme com grandes erosões. Neste ponto vários veículos encontraram dificuldade, principalmente por causa da chuva, inconstante mas intensa.Alguns veículos tiveram que ser rebocados pelos organizadores. Houve até casos em que os próprios competidores ajudaram as outras equipes, mesmo perdendo tempo e consequentemente comprometendo o seu desempenho na prova, mas sem perder o espírito esportivo.

Depois do sufoco de alguns e diversão de outros, a competição seguiu até Diamante do Oeste, local de encerramento da 1ª etapa. Com o percurso cada vez mais enxarcado, prosseguiram para a 2ª etapa. Belas paisagens e muita lama marcaram esse trecho. Vale ressaltar a ótima organização técnica. A planilha estava muito bem elaborada, evitando assim maiores erros, sobretudo dos navegadores.

A chuva e a lama permaneceram até o fim do dia. O resultado disso foram trilhas escorredias, exigindo muita habilidade e jogo de cintura dos pilotos. Mesmo com todos esses desafios, os competidores chegaram em Cascavel (PR) muito animados e torcendo para a chuva continuar no dia seguinte.

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